sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Juventude será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013"

Fraternidade e Juventude. Este será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita hoje, 15, pelo Conselho Episcopal Pastoral, que está reunido na sede da CNBB.

O tema foi proposto pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O lema será escolhido na próxima reunião do Consep. O Setor da Mobilidade Humana da CNBB apresentou e defendeu o tema do tráfico de pessoa humana e o trabalho escravo. Outros temas foram apresentados, mas não receberam votos.

Esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. A primeira foi realizada em 1992 com o lema “Juventude, caminho aberto”. A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Elaboração de encontros para grupos de jovens da PJ

1.     INTRODUÇÃO

Como jovens ou assessores nós, da Pastoral da Juventude, queremos viver uma experiência libertadora de encontro com Cristo e de formação na fé, que nos leve a ser “Homens e Mulheres Novos (as)”, comprometidos (as) com a libertação integral de nosso povo e com a construção de uma Nova Sociedade, expressão do Reino. E queremos servir aos outros, nossos irmãos jovens, oferecendo-lhes esta mesma proposta e oportunidade de experimentá-la. Por isso, não aceitamos grupos que só rezam, ou que se reúnem para discutir teoria, ou só para realizar ações sem reflexão e planejamento. Não pensamos em criar grupos que só pensam no lado “espiritual”, ou só no político, ou só na convivência amiga... Tudo precisa estar integrado.
No grupo de jovens a forma de se encontrar e de se reunir, é o que seja do círculo, para que os jovens possam aprender, com a prática, que ninguém é professor ou sabe mais que o outro. O encontro deve ser construído como local de partilha.


2.     ORIENTAÇÕES INICIAIS

É importante e fundamental que cada reunião seja bem preparada, com antecedência, durante a semana. Evitar ficar com o roteiro à mão, lendo o tempo todo. Quem coordena a reunião deve estar seguro (a) dos passos a serem dados.

Cada comunidade, todo mês, treine os coordenadores ou animadores para o bom desenvolvimento das reuniões e evita improvisações; que seja visto com antecedência todo material a ser usado nas próximas reuniões.

Que este momento de treinamento seja também troca de experiência e avaliação, em conjunto dos passos dados.

3.     O PLANEJAMENTO

Planejar é preparar a ação. ”Quem não planeja, planeja errar”. É fazer um plano, pensar no que vai ser feito, saber ouvir. ”Estender uma ponte até onde queremos chegar”.
Todo planejamento deve partir da realidade dos jovens e nos ambientes dos quais vivem. O planejamento facilita a distribuição de responsabilidades e participação mais ativa dos jovens. Evita a acumulação de atividades num mesmo tempo e canaliza, de modo mais racional, as energias de todos os agentes pastorais. Este planejamento visa suprir as necessidades do grupo de acordo com a etapa em que está sendo vivida.

4.     A REUNIÃO

A reunião é um momento importante e fundamental na vida do grupo. É no processo de reunião que o grupo nasce, cresce e amadurece, a exemplo da pessoa humana. É importante que os encontros sejam semanais ou segundo a escolha do grupo conforme em sua situação concreta. A reunião é como o “miolo” da fruta, na formação integral do jovem que entra nesse processo.

Apresentamos alguns pilares que sustentam a reunião (esquema/roteiro):

·         Objetivo
·         Material necessário para a reunião
·         Ambiente
·         Acolhida /Oração
·         Olhando a realidade (Sensibilizando)
·         Técnica / Exercício (Dinâmica)
·         Confrontando com a vida de Jesus/ Palavra de Deus
·         Assumindo pequenas atividades (Compromisso de vida)
·         Celebrando a vida - oração
·         Avaliação - rever a reunião
·         Preparação do próximo encontro

1)     ACOLHIDA/ORAÇÃO

É o começo da reunião. O animador (a) dê atenção especial a este momento do encontro e acolhida dos membros, principalmente quem está vindo pela 1ª vez (cumprimentando cada um (a) se possível) a fim de criar um clima de amizade e intimidade. Pode se começar com uma saudação alegre, um canto alegre e apropriado para o assunto do encontro.


2)     AMBIENTE/MATERIAL

O material a ser usado no encontro deve ser providenciado com antecedência a fim de facilitar na aplicação de alguma técnica. Assim também, o local do encontro deve ser preparado antes, de modo a favorecer a comunicação, o encontro com o outro; evitando a dispersão e a distração.

3)     OBJETIVO DO ENCONTRO

O (a) animador (a) no início dizer algumas palavras que sintetizem o objetivo da reunião para que todos estejam por dentro do conteúdo do encontro.

4)     RELEMBRANDO O ENCONTRO ANTERIOR

É o momento de fazer a memória do grupo. Lembrar os pontos mais importantes que foram falados, lembrar as decisões tomadas e cobrar as atividades que foram distribuídas para serem feitas pelos membros do grupo. (As decisões do grupo).

5)     OLHANDO A NOSSA REALIDADE (Sensibilizando)

Considerando que a reunião precisa partir sempre da vida concreta dos jovens, situados no bairro onde moram com suas dificuldades e alegrias, o (a) animador (a) da reunião deve estar atendo para ir aos poucos trabalhando este aspecto nos participantes do grupo, “tirando a trave dos olhos” para que eles tomem consciência de sua própria realidade.

6)     A TÉCNICA/EXERCÍCIO (Dinâmica)

O objetivo da técnica/exercício é passar um conteúdo, uma idéia. Para isto o (a) animador (a) da reunião deve ter claro, durante o desenvolvimento da técnica/exercício e da reunião, aonde se quer chegar. O bom desenvolvimento da técnica depende do conhecimento, da preparação, da execução e de sua aplicação ao tema proposto.

7)     AVALIAÇÃO DA TÉCNICA/EXERCÍCIO

O resultado depende da avaliação do que foi feito, quando o grupo entende, o conteúdo trabalhado e partilha os sentimentos vividos.

Três elementos são importantes nesta avaliação:
a)     Como foi trabalhado? (Todos se envolveram?).
b)    Como se sentiram?
c)     O que aprendemos como grupo da técnica aplicada?

Nestes momentos é importante o (a) animador (a) anotar todas as respostas do grupo, para apresentar uma síntese e ajudar a concluir essa parte, ligando com a seguinte.

8)     CONFRONTANDO COM A VIDA DE JESUS/PALAVRA DE DEUS

A comparação bíblica, neste momento, ajuda o grupo a descobrir atitudes de Jesus diante de uma situação semelhante à vivida pelo jovem e introduz a oração que segue no final da reunião.
A iluminação bíblica é necessária para que os jovens possam assumir valores evangélicos comparando a sua vida com a de Jesus.
Lembrando que nem sempre é fácil fazer a aplicação da Bíblia, uma vez que os jovens têm dela pouco conhecimento, é necessário ir pensando com o grupo como estudá-la mais.


9)     ASSUMINDO PEQUENAS ATIVIDADES (Compromisso de vida)

No início do grupo, “tempo de nucleação”, os jovens dificilmente assumem grande ações. Diferente de um grupo que já tem uma certa caminhada (Iniciação) É necessário um treinamento de Atitudes e Atividades a serem cultivadas com intensidade durante a semana seguinte.
Trata-se de ver a realidade, confrontá-lo com o apelo de Jesus e assumir na sua vida de jovem uma atitude nova, cristã.

10)   CELEBRANDO A VIDA-ORAÇÃO

O que foi descoberto ou experimentado torna-se agora oração. Este é um momento de reflexão, contemplação de Deus. Precisa-se evitar o vício de recitar mecanicamente o Pai Nosso e Ave-Maria. Despertar os jovens para oração pessoal e comunitária. Para isso, usar salmos, orações espontâneas.
Para despertar o gosto pela oração nos jovens, nem ser pesada ou longa, ela precisa ser preparada, com criatividade.

11)   AVALIAÇÃO – REVER A REUIÃO

Avaliar tudo que foi feito durante a reunião. Esta avaliação ajuda os jovens a despertar o senso crítico e a participar com mais entusiasmo.

12)   PREPARAÇÃO DO PRÓXIMO ENCONTRO

Combinar com o grupo o próximo encontro. O tema, as pequenas tarefas que eles já são capazes de realizar, lembrando que no início do grupo os jovens assumem bem pouco. Não cobrar muito, caso contrário eles fogem do grupo.
Avisos e Despedidas

OBSERVAÇÔES:

Além destes elementos, o grupo pode acrescentar outros como exemplos: a recreação, isto é, brincadeiras, no final da reunião.
O (a) animador (a) deve estar preocupado (a) durante todo o tempo com a formação integral do jovem. Por isto, é importante despertá-lo para falar, falar de si, participar da reunião, avaliar, perceber sua realidade, assumir pequenas tarefas, rezar... É fundamental para o crescimento no grupo que os jovens desenvolvam pequenas tarefas.
Nunca é demais observar que o segredo do sucesso de um encontro com jovens é a boa preparação e a adaptação do roteiro de acordo com a realidade local e a caminhada dos jovens no grupo. Vale sempre a medida do bom senso – cuidar para não oferecer pouco para um grupo que busca desafios, e muito menos oferecer demais para o grupo que está iniciando a sua caminhada – tanto um como o outro leva a um só resultado: o desânimo do grupo.

Fonte: Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Manaus.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Oração da Juventude

“Senhor, eu te agradeço a minha vontade de mudar as coisas. A minha insatisfação diante do que é medíocre, a minha ira diante da injustiça, o nó que sinto na garganta diante de uma história de amor; o carinho que sinto pelas crianças, o amor que apesar de alguns desentendimentos, eu tenho pelos meus pais, e a coragem de ter sido suficientemente eu para não acompanhar a onda, nem experimentar  os tóxicos, nem brincar com a minha dignidade de jovem cristão. Eu te peço uma coisa: grandeza interior, para compreender meu povo, minha geração e a tua presença no meu caminho. Eu te ofereço minha juventude. Sei que é pouco, mas é o meu modo de dizer que gosto da vida e pretendo vivê-la como um filho digno desse nome, Amém.”