sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Lançado ENPJ 2012!!!

Pastoral da Juventude Nacional lança hoje, 22, a décima edição de seu Encontro Nacional (ENPJ), que fará sua morada entre os dias 8 e 15 de janeiro de 2012 nas terras da Arquidiocese de Maringá, PR – Regional Sul 2 da CNBB. Será a primeira vez que a região sul do país receberá o ENPJ.
                                                 O Encontro Nacional é um momento em que a Pastoral da Juventude (PJ), no seguimento a Jesus, se reúne em uma (arqui)diocese para refletir, partilhar e celebrar a vida e a caminhada dos grupos de jovens. O encontro é realizado a cada três anos, reunindo jovens e assessores da PJ de todas as dioceses do Brasil.
São esperados mais de 800 jovens, assessores e convidados, que irão reafirmar sua eclesialidade refletindo e celebrando o tema: Somos Igreja Jovem, à luz da celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (DGAE 2011-2015) e do Plano de Ação Pastoral da PJ.  Embalados pelo lema: Na Ciranda da vida, a nossa missão é amar sem medida, os participantes celebrarão e se animarão para que, a exemplo de Jesus Cristo, o jovem de Nazaré, vivam em comunidade e juntos possam defender a vida da juventude.
Segundo o Secretário Nacional da PJ, o jovem Thiesco Crisóstomo, “a décima edição do ENPJ será um marco na caminhada da PJ, pois vai potencializar a ação pastoral realizada há mais de trinta anos na Igreja do Brasil. Momento de favorecer com que os participantes possam partilhar, celebrar e assumir a caminhada como Igreja Jovem”.
O encontro acontecerá no Centro de Formação Bom Pastor e contará com o apoio da Arquidiocese de Maringá e da CNBB do Regional Sul 2. As parcerias para a atividade estão sendo finalizadas, assim como a proposta metodológica e nomes de assessorias.
A PJ de Maringá e do Regional Sul 2 está desenvolvendo um trabalho de preparação da atividade, visando o envolvimento dos grupos de jovens de todo o estado do Paraná. As expectativas em receber o ENPJ são muitas, para o vice-coordenador da PJ em Maringá, o jovem Gelinton Batista, “o encontro será momento especial na caminhada dos milhares de grupos de jovens de todo Brasil, que acreditam na Civilização do Amor e buscam em Cristo o jeito jovem de ser Igreja”.

Preparativos
Inspirados na iluminação bíblica do ENPJ, no evangelho de João 13, 1, “Jesus, tendo amado os seus, amou-os até o fim!”, milhares de jovens pertencentes aos grupos organizados em todo país, estarão em sintonia com a atividade realizando encontros preparatórios a partir de subsídios elaborados pela equipe de organização. Em breve será lançado o primeiro subsídio, aguardem!
Para ter acesso a outras informações da atividade, como oração, hino, histórico do ENPJ e também para deixar seu recado, acesse o hotsite do encontro no endereço: www.pj.org.br/enpj.
O desejo da Coordenação Nacional da PJ com o lançamento do hotsite é que a juventude possa ter um espaço para vivenciar a preparação e estar em sintonia com o ENPJ, uma das principais atividades da juventude católica no Brasil. Para participar do evento, jovens e assessores, deverão ser indicados por suas dioceses e/ou regionais.
Agora é conferir o novo espaço de comunicação e juntos continuar construindo mais um ENPJ. Que com certeza será nota 10!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Material da Semana do Estudante 2011"

Aos Jovens espalhados/as por esse Brasil,
Com grande alegria as Pastorais da Juventude (PJ, PJE, PJMP e PJR), juntamente com a Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude divulgam o subsídio da SEMANA DO/A ESTUDANTE de 2011, que tem como objetivo de provocar a movimentação e dar oportunidade para que os/as jovens vivenciem com maior envolvimento o dia 11 de agosto, dia do/a estudante, data tão importante para Juventude. O material trás como temática nesse ano a discussão sobre as juventudes das comunidades negras e indígenas, que são pontos de resistência diária, recriando formas de viver, crer, educar e conceber a vida.
Esse ano a Semana do/a Estudante acontecerá de 08 a 14 de agosto, com o Tema: Juventude Negra e Indígena: Comunidades de resistência; e Lema: Dos tambores e cirandas à luta pela vida; Um momento para que a Juventude reflita sobre os jovens que por muito tempo e até os dias de hoje vivem à margem da sociedade, que exclui e desumaniza.
O subsídio propõe encontros, celebração, textos, vídeos, dinâmicas para serem trabalhadas. Além de propostas para o trabalho antes, durante e depois da Semana do Estudante, pois temos em vista que a grandiosidade da temática proposta não pode se esgotar em apenas uma semana, essa deve ser apenas a primeira de varias discussões sobre esta rica temática que carece aprofundamento, resistência e luta.
Então, façamos dessa Semana um ato de resistência, um momento de celebrar, festejar, mas acima de tudo de lutar por aquilo que é de direito, pela vida de muitos que já se foram nesses anos e de tantos outros que se perderam ao longo da história. O material trás base para que essa discussão seja profunda e transformadora, por isso divulguem e espalhem aos cinco cantos do Brasil o canto que o negro entoou, o grito da “Terra sem males”.
Para fazer o download da cartilha  e do cartaz da Semana do/a Estudante 2011 clique nos  links abaixo:




Pastoral da Juventude
Pastoral da Juventude Rual
Pastoral da Juventude Estudantil
Pastoral da Juventude do Meio Popular
Rede Brasileira de Institutos de Juventude
     Casa da Juventude - Padre Burnier 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dinamizando o grupo de jovens

Dinamizando o grupo

Quando falamos em grupos de jovens, logo pensamos em como eles se reconhecem, como se reúnem, o que fazem, o que desejam... Mas isso tudo só se descobre depois que descobrimos o grupo. E para isso precisamos conhecer as pessoas.

     Se nos utilizarmos das dimensões da formação integral do Processo de Educação na Fé dos(as) jovens da Pastoral da Juventude, encontraremos na travessia aspectos como conhecer-se; conhecer o outro; conhecer o lugar onde se está e como as pessoas ali vivem; que definição temos de mundo e de Deus; e como operacionalizamos tudo isso.

Finalidades das dinâmicas

     As dinâmicas ajudam a desenvolver o grupo, de maneira a expressar-se melhor e a garantir os espaços em que se deseja estar. As vivências, as atitudes, os contratos que o grupo firma se revelam nessas dinâmicas, assim como revelam o que só falamos da boca para fora. Então, a abertura e o compromisso com esse tipo de técnica são muito importantes para quem quer se manter unido através de algum ponto em comum.

     Certa vez, ouvi que as dinâmicas têm finalidades, que são mais ou menos assim:

a) Elas ajudam a nos colocarmos junto dos demais. Retiram barreiras que impedem a comunicação; eliminam desconfianças e preconceitos; superam desenganos e amarguras;

b) Solidariedade: ajudam-nos a vencer o egoísmo, o individualismo, muitas vezes trazido de nossa formação ou por influência do ambiente e organizações em que vivemos;

c) Ajuda mútua: exercitamos a colaboração e a ajuda. Acabamos detectando resistências, indiferenças, agressividades, desejos de dominar e utilizar os outros;

d) Conhecer-se e assumir-se: aí ficamos sabendo de nossas limitações e deficiências, qualidades e dons pessoais;

e) Descobre-se a maturidade do grupo: as dinâmicas, quando bem feitas, provocam abertura, sinceridade, confiança, colaboração e compromisso;

f) Dinamizam o grupo. Auxiliam no trabalho em equipe, no crescimento das pessoas e na transformação do ambiente social.

     É de extrema importância que a pessoa que conduz a dinâmica saiba aonde chegará com ela. É importante, também, que essa dinâmica esteja ligada ao tema/assunto que o grupo está partilhando, vivendo.

     Em alguns grupos que acompanhamos, temos percebido que as dinâmicas são utilizadas como brincadeiras. Mas é bom salientar que todas as dinâmicas e técnicas realizadas no grupo têm algum propósito: de alegrar ou aquietar o grupo, sensibilizar para a temática a ser conversada, comprometer para a transformação do ambiente... Elas não devem estar desconectadas do encontro que se está propondo realizar.

Material para o grupo

     Às vezes, os grupos têm dificuldade de encontrar materiais que tragam novidades nessa área e também na área dos conteúdos a serem utilizados nos encontros de grupo. Em julho de 2006, em Goiânia, realizou-se um encontro, com várias pessoas que trabalham com juventude, no qual se estudou e se aprofundou a realidade juvenil. Depois disso, a produção de novos subsídios para os grupos de jovens foi intensamente trabalhada. Esse material está publicado e pode ser encontrado junto aos Centros e Institutos de Juventude ou com as Pastorais de Juventude do Brasil.

     Para realizar as dinâmicas ou assuntos novos no grupo é bom ter conhecimento sobre ele e saber se a técnica escolhida dará conta de que todos(as) participem. Em relação aos materiais, eles existem para os grupos iniciantes e também para aqueles que já convivem há mais tempo.

     A dinâmica de grupos é um exercício libertador. Ajuda as pessoas a superarem seus bloqueios, suas barreiras e seus medos. Integra ativamente as pessoas ao grupo, de maneira consciente e crítica. Melhora as relações humanas nos grupos, questionando seus objetivos, seus ideais, seus métodos, suas convicções. Em suma, a dinâmica procura criar uma sociedade mais profética e mais transformadora.


Raquel Pulita,
da equipe da ONG Trilha Cidadã, assessora da Pastoral da Juventude, Porto Alegre, RS.
Endereço eletrônico: rpulita@terra.com.br
Artigo publicado na edição 375, abril de 2007, página 10.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Juventude será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013"

Fraternidade e Juventude. Este será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita hoje, 15, pelo Conselho Episcopal Pastoral, que está reunido na sede da CNBB.

O tema foi proposto pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O lema será escolhido na próxima reunião do Consep. O Setor da Mobilidade Humana da CNBB apresentou e defendeu o tema do tráfico de pessoa humana e o trabalho escravo. Outros temas foram apresentados, mas não receberam votos.

Esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. A primeira foi realizada em 1992 com o lema “Juventude, caminho aberto”. A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Elaboração de encontros para grupos de jovens da PJ

1.     INTRODUÇÃO

Como jovens ou assessores nós, da Pastoral da Juventude, queremos viver uma experiência libertadora de encontro com Cristo e de formação na fé, que nos leve a ser “Homens e Mulheres Novos (as)”, comprometidos (as) com a libertação integral de nosso povo e com a construção de uma Nova Sociedade, expressão do Reino. E queremos servir aos outros, nossos irmãos jovens, oferecendo-lhes esta mesma proposta e oportunidade de experimentá-la. Por isso, não aceitamos grupos que só rezam, ou que se reúnem para discutir teoria, ou só para realizar ações sem reflexão e planejamento. Não pensamos em criar grupos que só pensam no lado “espiritual”, ou só no político, ou só na convivência amiga... Tudo precisa estar integrado.
No grupo de jovens a forma de se encontrar e de se reunir, é o que seja do círculo, para que os jovens possam aprender, com a prática, que ninguém é professor ou sabe mais que o outro. O encontro deve ser construído como local de partilha.


2.     ORIENTAÇÕES INICIAIS

É importante e fundamental que cada reunião seja bem preparada, com antecedência, durante a semana. Evitar ficar com o roteiro à mão, lendo o tempo todo. Quem coordena a reunião deve estar seguro (a) dos passos a serem dados.

Cada comunidade, todo mês, treine os coordenadores ou animadores para o bom desenvolvimento das reuniões e evita improvisações; que seja visto com antecedência todo material a ser usado nas próximas reuniões.

Que este momento de treinamento seja também troca de experiência e avaliação, em conjunto dos passos dados.

3.     O PLANEJAMENTO

Planejar é preparar a ação. ”Quem não planeja, planeja errar”. É fazer um plano, pensar no que vai ser feito, saber ouvir. ”Estender uma ponte até onde queremos chegar”.
Todo planejamento deve partir da realidade dos jovens e nos ambientes dos quais vivem. O planejamento facilita a distribuição de responsabilidades e participação mais ativa dos jovens. Evita a acumulação de atividades num mesmo tempo e canaliza, de modo mais racional, as energias de todos os agentes pastorais. Este planejamento visa suprir as necessidades do grupo de acordo com a etapa em que está sendo vivida.

4.     A REUNIÃO

A reunião é um momento importante e fundamental na vida do grupo. É no processo de reunião que o grupo nasce, cresce e amadurece, a exemplo da pessoa humana. É importante que os encontros sejam semanais ou segundo a escolha do grupo conforme em sua situação concreta. A reunião é como o “miolo” da fruta, na formação integral do jovem que entra nesse processo.

Apresentamos alguns pilares que sustentam a reunião (esquema/roteiro):

·         Objetivo
·         Material necessário para a reunião
·         Ambiente
·         Acolhida /Oração
·         Olhando a realidade (Sensibilizando)
·         Técnica / Exercício (Dinâmica)
·         Confrontando com a vida de Jesus/ Palavra de Deus
·         Assumindo pequenas atividades (Compromisso de vida)
·         Celebrando a vida - oração
·         Avaliação - rever a reunião
·         Preparação do próximo encontro

1)     ACOLHIDA/ORAÇÃO

É o começo da reunião. O animador (a) dê atenção especial a este momento do encontro e acolhida dos membros, principalmente quem está vindo pela 1ª vez (cumprimentando cada um (a) se possível) a fim de criar um clima de amizade e intimidade. Pode se começar com uma saudação alegre, um canto alegre e apropriado para o assunto do encontro.


2)     AMBIENTE/MATERIAL

O material a ser usado no encontro deve ser providenciado com antecedência a fim de facilitar na aplicação de alguma técnica. Assim também, o local do encontro deve ser preparado antes, de modo a favorecer a comunicação, o encontro com o outro; evitando a dispersão e a distração.

3)     OBJETIVO DO ENCONTRO

O (a) animador (a) no início dizer algumas palavras que sintetizem o objetivo da reunião para que todos estejam por dentro do conteúdo do encontro.

4)     RELEMBRANDO O ENCONTRO ANTERIOR

É o momento de fazer a memória do grupo. Lembrar os pontos mais importantes que foram falados, lembrar as decisões tomadas e cobrar as atividades que foram distribuídas para serem feitas pelos membros do grupo. (As decisões do grupo).

5)     OLHANDO A NOSSA REALIDADE (Sensibilizando)

Considerando que a reunião precisa partir sempre da vida concreta dos jovens, situados no bairro onde moram com suas dificuldades e alegrias, o (a) animador (a) da reunião deve estar atendo para ir aos poucos trabalhando este aspecto nos participantes do grupo, “tirando a trave dos olhos” para que eles tomem consciência de sua própria realidade.

6)     A TÉCNICA/EXERCÍCIO (Dinâmica)

O objetivo da técnica/exercício é passar um conteúdo, uma idéia. Para isto o (a) animador (a) da reunião deve ter claro, durante o desenvolvimento da técnica/exercício e da reunião, aonde se quer chegar. O bom desenvolvimento da técnica depende do conhecimento, da preparação, da execução e de sua aplicação ao tema proposto.

7)     AVALIAÇÃO DA TÉCNICA/EXERCÍCIO

O resultado depende da avaliação do que foi feito, quando o grupo entende, o conteúdo trabalhado e partilha os sentimentos vividos.

Três elementos são importantes nesta avaliação:
a)     Como foi trabalhado? (Todos se envolveram?).
b)    Como se sentiram?
c)     O que aprendemos como grupo da técnica aplicada?

Nestes momentos é importante o (a) animador (a) anotar todas as respostas do grupo, para apresentar uma síntese e ajudar a concluir essa parte, ligando com a seguinte.

8)     CONFRONTANDO COM A VIDA DE JESUS/PALAVRA DE DEUS

A comparação bíblica, neste momento, ajuda o grupo a descobrir atitudes de Jesus diante de uma situação semelhante à vivida pelo jovem e introduz a oração que segue no final da reunião.
A iluminação bíblica é necessária para que os jovens possam assumir valores evangélicos comparando a sua vida com a de Jesus.
Lembrando que nem sempre é fácil fazer a aplicação da Bíblia, uma vez que os jovens têm dela pouco conhecimento, é necessário ir pensando com o grupo como estudá-la mais.


9)     ASSUMINDO PEQUENAS ATIVIDADES (Compromisso de vida)

No início do grupo, “tempo de nucleação”, os jovens dificilmente assumem grande ações. Diferente de um grupo que já tem uma certa caminhada (Iniciação) É necessário um treinamento de Atitudes e Atividades a serem cultivadas com intensidade durante a semana seguinte.
Trata-se de ver a realidade, confrontá-lo com o apelo de Jesus e assumir na sua vida de jovem uma atitude nova, cristã.

10)   CELEBRANDO A VIDA-ORAÇÃO

O que foi descoberto ou experimentado torna-se agora oração. Este é um momento de reflexão, contemplação de Deus. Precisa-se evitar o vício de recitar mecanicamente o Pai Nosso e Ave-Maria. Despertar os jovens para oração pessoal e comunitária. Para isso, usar salmos, orações espontâneas.
Para despertar o gosto pela oração nos jovens, nem ser pesada ou longa, ela precisa ser preparada, com criatividade.

11)   AVALIAÇÃO – REVER A REUIÃO

Avaliar tudo que foi feito durante a reunião. Esta avaliação ajuda os jovens a despertar o senso crítico e a participar com mais entusiasmo.

12)   PREPARAÇÃO DO PRÓXIMO ENCONTRO

Combinar com o grupo o próximo encontro. O tema, as pequenas tarefas que eles já são capazes de realizar, lembrando que no início do grupo os jovens assumem bem pouco. Não cobrar muito, caso contrário eles fogem do grupo.
Avisos e Despedidas

OBSERVAÇÔES:

Além destes elementos, o grupo pode acrescentar outros como exemplos: a recreação, isto é, brincadeiras, no final da reunião.
O (a) animador (a) deve estar preocupado (a) durante todo o tempo com a formação integral do jovem. Por isto, é importante despertá-lo para falar, falar de si, participar da reunião, avaliar, perceber sua realidade, assumir pequenas tarefas, rezar... É fundamental para o crescimento no grupo que os jovens desenvolvam pequenas tarefas.
Nunca é demais observar que o segredo do sucesso de um encontro com jovens é a boa preparação e a adaptação do roteiro de acordo com a realidade local e a caminhada dos jovens no grupo. Vale sempre a medida do bom senso – cuidar para não oferecer pouco para um grupo que busca desafios, e muito menos oferecer demais para o grupo que está iniciando a sua caminhada – tanto um como o outro leva a um só resultado: o desânimo do grupo.

Fonte: Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Manaus.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Oração da Juventude

“Senhor, eu te agradeço a minha vontade de mudar as coisas. A minha insatisfação diante do que é medíocre, a minha ira diante da injustiça, o nó que sinto na garganta diante de uma história de amor; o carinho que sinto pelas crianças, o amor que apesar de alguns desentendimentos, eu tenho pelos meus pais, e a coragem de ter sido suficientemente eu para não acompanhar a onda, nem experimentar  os tóxicos, nem brincar com a minha dignidade de jovem cristão. Eu te peço uma coisa: grandeza interior, para compreender meu povo, minha geração e a tua presença no meu caminho. Eu te ofereço minha juventude. Sei que é pouco, mas é o meu modo de dizer que gosto da vida e pretendo vivê-la como um filho digno desse nome, Amém.”
                                   

terça-feira, 10 de maio de 2011

Missa dos Jovens.

Neste último sábado, 07 de maio, ocorreu na matriz da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a missa dos jovens. Foi uma celebração cercada de emoções. Estavam presentes, com suas bandeiras, os jovens da Pastoral da Juventude e Crisma, bem como as pessoas que trabalharão na festa da padroeira que se inicia no dia 11 de maio.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Votação no Facebook

Pesquisa realizada no Facebook, demosntra que até o momento, a maioria das pessoas são a favor da redução da maioridade penal. É visível na pesquisa que quem votou contra a redução da mesma é da Pastoral da Juventude e outros movimentos de defesa dos jovens. O que estará acontecendo?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Celebração da Ceia Pascal

CELEBRAÇÃO DA CEIA PASCAL

OBJETIVO E ORIENTAÇÕES GERAIS: A idéia é fazer memória da ressurreição de Cristo a partir da ceia judaica. Os símbolos, os gestos, o texto bíblico, a mesa e reflexões, tudo é convite para  celebrar com fé a festa da Páscoa a partir da tradição do povo antigo.

MATERIAL PARA A CEIA:
 Jarra para água, bacia, toalha para as mãos; castiçais e velas para colocar no centro da(s) mesa(s); ervas amargas (almeirão, rúcula, couve ); carne assada); pão; vinho; copos; bíblia; flores, uva e trigo.

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(Sentam-se todos  em torno da mesa, que pode ser preparada também no chão)

DIRIGENTE: Bem vindos todos. Estamos aqui para celebrar a vida de todos nós. Celebrar Cristo Ressuscitado e dar graças por tudo o que vivemos: alegria e dor, preocupações e prazer, abandono e solidariedade, tristeza e festa, desunião e amor, morte e ressurreição. Juntos vamos dizer como Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, vida em abundância”.

TODOS: “Eu vim para que todos tenham vida, vida em abundância”.

DIRIGENTE: O mundo precisa de paz. É preciso lutar para que os sentimentos de justiça sejam formados nas pessoas. E para que a justiça e a paz se tornem concretas, é necessário perdoar e pedir perdão uns aos outros.

TODOS: PEDIDO DE PERDÃO: Um texto ou um canto de perdão...

COMENTARISTA:  O ato de lavar as mãos durante a Ceia da Páscoa significa a purificação interior de todos aqueles que participam do solene ritual. Do mesmo modo, após a apresentação dos dons, no chamado “ofertório” da Missa, o sacerdote repete este ato significativo. Muito provavelmente, foi justamente neste ponto da Ceia que Jesus se levantou e lavou os pés de seus discípulos, dando assim ênfase e expressão ao seu novo “mandamento” do Amor.

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai*, nosso Deus, rei do universo, que nos santificaste com os teus mandamentos e nos ensinaste o ritual de lavar as mãos.

(A seguir, um “SERVIÇAL” passa uma jarra com água e uma bacia para que todos possam
lavar-se as mãos, como sinal do perdão de Deus e de que nos perdoamos uns aos outros)

DIRIGENTE: A luz sempre será um símbolo forte nas nossas celebrações e festas. Hoje, de modo especial, voltamos ao tempo de Jesus, para melhor celebrar as nossas vidas – presente de Deus para cada um de nós.

COMENTARISTA: Nos lares das famílias judias, correspondia à Mãe acender as luzes dos candeeiros e, assim, dar vida e alegria ao ambiente em que se realizavam as solenidades. Podemos supor que, na última Ceia, foi Maria quem o fez. A Igreja Católica, conservando essa bela tradição, inicia a cerimônia da vigília pascal com a “bênção” da luz, símbolo da vinda de Cristo, o Messias, luz do mundo. Também o uso das velas nos altares tem sua origem nesse antigo costume israelita.

(A “MÃE” acende as velas, enquanto. todos ficam de pé)

MÃE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos santificaste com teus mandamentos e nos guiais com amor nesta festa das luzes. Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos conservaste a vida até o dia de hoje. Que esta casa seja abençoada, ó Deus, e que a luz da tua benevolência brilhe sobre todos nos, trazendo-nos a paz.

TODOS:  Amém, Amém.
(Sentam-se todos)
_______________

* Adonai é o plural de Adoní que significa “Meu Senhor”, nome com que os judeus chamavam a Deus 
DIRIGENTE: Na nossa vida nem tudo é tranqüilidade, nem tudo é alegria. Temos preocupações e muitas vezes desanimamos, mesmo sabendo que Jesus nunca nos abandona. Ele mesmo disse: “Coragem, eu venci o mundo”.

(O DIRIGENTE ergue as ervas amargas, enquanto todos perguntam)

TODOS: Qual o significado do marór?

DIRIGENTE: Marór significa erva amarga. Comemos marór para relembrar que os egípcios amarguraram a vida de nossos pais, como está escrito: ”Os egípcios odiavam os filhos de Israel, impunham-lhes a mais dura servidão, e amarguravam-lhes a vida com duros trabalhos na argamassa e na fabricação de tijolos, bem como com toda sorte de trabalhos nos campos e todas as tarefas que lhes impunham tiranicamente” (Ex 1 ,13-14).

(O DIRIGENTE ergue a cremeira com a hárosset, enquanto todos  perguntam:

TODOS: Qual o significado da harósset?

DIRIGENTE: A harósset, significa a argamassa e os tijolos que os escravos hebreus eram obrigados a fabricar no Egito. Misturada com o marór, simboliza a própria vida, feita de acontecimentos doces e amargos, mas sempre aberta à esperança.

TODOS:  Em tempos de opressão, não falte a esperança da liberdade; em tempos de liberdade, não se apague a lembrança da escravidão.

DIRIGENTE: Vamos tomar das ervas amargas e colocar nelas um pouco da harósset, comprometendo-nos a assumir a vida de cada dia, feita de dores e alegrias.

(Cada conviva embebe uma folha das ervas amargas na harósset)

TODOS: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que por tua vontade nos santificaste e nos ordenaste comer das ervas amargas, temperadas com a tua doçura!

DIRIGENTE: Comemos dessas ervas amargas lembrando que celebrar a vida é ressuscitar, é não deixar o sofrimento nos desanimar. Celebrar a vida é recordar que a fome é causa da morte de tantas crianças e de famílias inteiras. Em seguida comeremos a carne assada, lembrando a perseguição sofrida por aqueles que lutam e que dão a vida em favor do próximo.

COMENTARISTA: “Pão em todos as mesas” é o sonho dos que amam a Cristo. Companheiro é aquele com quem repartimos o pão. Pão é símbolo forte do alimento que sustenta e dá vida. Durante os oito dias da Páscoa, os judeus eram obrigados a usar o pão ázimo (matsá: pão sem fermento) para comemorar a primeira Páscoa, em lembrança da saída do Egito, quando não houve tempo para levedar o pão. Jesus usou também desse pão para instituir a Eucaristia, na Ultima Ceia. É por isso que as hóstias que se consagram, em nossas Missas, também não contém fermento. E é por isso também que São Paulo nos aconselha a celebrarmos a Páscoa “não com o velho fermento da malícia, mas com os pães ázimos da pureza e da verdade” (l Cor 5,8).

DIRIGENTE: Este é o pão do tormento, que nossos pais comeram na terra do Egito. Todos vós que tendes fome, vinde e comei! Todos vós que o desejardes, vinde e celebrai a Páscoa conosco. Permita Deus redimir-nos de todo mal e de toda escravidão.

(O SERVIÇAL serve pão a todos...)

DIRIGENTE: Será servido agora o vinho, que nos leva a fazer memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Vencendo a morte, com sua ressurreição Ele continua presente no mundo e nas nossas vidas. Que o vinho que beberemos nos prepare para a luta, nos alimente na esperança e no compromisso de lutar pela vida.
COMENTARISTA:  O vinho era servido quatro vezes durante a refeição pascal, retirado de uma jarra única para todos os convivas, como símbolo de união. Na Ultima Ceia, Jesus serviu assim este primeiro cálice de vinho, dizendo: “Tomai este cálice e distribuí-o entre vos. Pois digo-vos: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus” (Lc 22,17-18). O terceiro cálice de vinho, foi o “cálice da Bênção”.

TODOS: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira.

(Dois ou mais participantes servem o vinho. Em seguida, todos comem o pão e bebem o vinho)

COMENTARISTA:  A palavra de Deus é alimento para nossa vida, é luz para nosso caminho. Ela nos ajuda a recordar e viver de novo a história dos nossos antepassados, a história do Povo de Deus. Ouviremos a proclamação desta história no Antigo Testamento.

(Entra um jovem trazendo a Bíblia e entrega-a ao dirigente
para que proclame a palavra de Deus (Êxodo 12,1 -14).

COMENTARISTA: Iluminados pela palavra que ouvimos e pelos gestos que vivenciamos, vamos agora expor a “charada cumulativa”, síntese da tradição judaica:

DIRIGENTE: Você sabe o que quer dizer UM?
TODOS:...... UM é Deus, Senhor do céu e da terra.
DIRIGENTE: Você sabe o que quer dizer DOIS?
TODOS:...... DUAS são as tábuas da Lei.
UM é Deus, o Senhor do universo.
DIRIGENTE: Você sabe o que quer dizer TRÊS?
TODOS:...... TRÊS são os Patriarcas
DUAS são as tábuas da Lei.
UM é Deus, o Senhor do universo.
DIRIGENTE: Você sabe...
TODOS:...... QUATRO são as Mães de Israel
CINCO são os livros da Torá*
SEIS são as partes da Mishná**
SETE são os dias da semana.
OITO são os dias para a circuncisão.
NOVE são os meses necessários para dar à luz.
DEZ são os mandamentos
ONZE são as estrelas do sonho de José
DOZE são as tribos de Israel
TREZE são os atributos de Deus

DIRIGENTE: O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor nos mostre a sua face e nos conceda a sua graça. O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz.

TODOS:  Amém. Amém. Aleluia! Aleluia!

DIRIGENTE: Unidos nesta Ceia Pascal da partilha do pão, vamos dar-no o abraço da paz.

CANTO FINAL...

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* Torá é como um manual de comportamento dos judeus, composto pelos 5 livros atribuídas a Moisés.
** Mishná é uma compilação da tradição rabínica feita no primeiro século da era cristã.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Jovens da América Central se unem para plantar 5 milhões de árvores


13.04.11 - América Central
Jovens da América Central se unem para plantar 5 milhões de árvores

Camila Maciel
Jornalista da Adital
Adital
A iniciativa de plantar cinco milhões de árvores começou neste mês de abril com o encontro de 400 líderes jovens da Guatemala. Organizações de El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Guatemala e Panamá pretendem unir-se a eles e reflorestar a América Central com o objetivo de diminuir as mudanças climáticas. No dia 25 de Junho, a campanha "Reflorestando a América Central: mais que plantar árvores” será realizada ao mesmo tempo em todos os países, cada um com suas próprias metas.


O encontro na Guatemala será realizado por jovens de toda América Central com o objetivo de definir as estratégias e convocar voluntários. A Campanha envolve organizações sociais e ambientais que possuem como meta não só plantar árvores como também acompanhar o seu desenvolvimento. Das árvores que são mantidas a cada seis meses, oito das dez sobrevivem ao primeiro ano, segundo dados da organização.


A iniciativa é apoiada pela União para a Conservação da Natureza (UICN) e faz parte das comemorações do ano internacional dos bosques. Conta também com o apoio da Associação Centroamericana de Integração para República Dominicana (Proica- RD), de caráter civil.


Além da plantação das árvores, a campanha terá um componente cultural que permitirá atrair mais pessoas e incluí-las na conservação do meio ambiente. Participarão artistas, como cantores e poetas, que estão interessados em contribuir para a geração de maior uma "consciência ambiental” na população da América Central.


A conversão das terras agrícolas, a retirada insustentável de madeira, as práticas de gestão inadequada da terra e a criação de novos assentamentos humanos são as razões mais comuns para a perda de áreas florestais no mundo. "Este processo regional de jovens faz um chamado ao retrocesso do desmatamento e da degradação dos bosques da América Central e do mundo”, indica o comunicado de imprensa da Campanha.


O Plano pretende contribuir com a restauração da paisagem por meio do reflorestamento com o objetivo de promover os corredores biológicos, em especial, as áreas de recarga de água, margem de rios e zonas próximas a mananciais. Além disso, como resultado se buscará a redução do impacto dos problemas políticos na região centroamericana, através da plantação simbólica de árvores para promover a cultura e a paz na região. Estas árvores serão plantadas em lugares estratégicos para esta finalidade.


"Em nível social, esperamos que a campanha se transforme em um processo anual que permita o intercâmbio inter-regional e também intercultural com o empoderamento da comunidade centroamericana através de ações sócio-ambientais integrados e coordenados em nível regional”, afirma o Comunicado.


A Campanha


Este é o terceiro ano da Campanha, que se iniciou em 2009, quando foram plantadas um milhão de árvores na Guatemala. Em 2010 na chamada "Reflorestando Guatemala” alcançou-se a meta de cinco milhões.


Dados do Desmatamento


Segundo o informe "Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente da CEPAL”, a América Central perde anualmente 390 mil hectáres de árvores, e segundo o Banco Mundial o desmatamento representa 20% das emissões globais de gases do efeito estufa que contribuem com o aquecimento global e, também, com as mudanças climáticas.